quarta-feira, 6 de abril de 2011

Costa do Marfim


Além do conflito da Líbia, hoje tomamos conhecimento do caos na região da Costa do Marfim. Uma guerra civil está sendo travada onde até a ONU está envolvida.
Tudo começou em 2002 com a invasão de soldados de Burkina Faso em território costa-marfinense, cujo objetivo era tomar a capital Abidjan e duas cidades importantes, Bouaké e Korhogo. Os invasores não conseguiram tomar à capital, mas ocuparam as outras duas cidades. Em 2003 ouve um acordo de apaziguamento entre ambos os lados. Em 2004 esse acordo foi quebrado comprometendo todos os progressos obtidos até então. O país ficou dividido entre sul e norte. No fim do mesmo ano tropas francesas foram enviadas para poderem resolver a situação, mas as investidas rebeldes só aumentaram. Em 2006 as tropas da ONU intervirão e controlaram a guerra civil na Costa do Marfim. Em 2007 assinaram um acordo que estabeleceu paz no país.

Hoje a guerra civil voltou à tona porque o atual presidente Laurent Gbagbo, da Costa do Marfim, não quer deixar o cargo após a eleição onde foi eleito o marfinense Alassane Ouattara, que promete tomar o poder a força.
A guerra em si só veio em mídia agora, pois dês do inicio do ano o clima está tenso lá, com alguns atos rebeldes, mas nada muito relevante.
Tropas da ONU foram enviadas de novo para o país, para poderem depor o presidente Laurent. As tropas leais a ele resistem e uma vez ou outro lançam um contra-ataque. Alassane é acusado por alguns por massacrar civis, e isto está sendo investigado pelas Nações Unidas.

Os Estados Unidos já pedem a renuncia do presidente marfinense imediatamente. Forças leais a Ouattara que a principal cidade, Abidjan, estaria prestes a sofrer uma ofensiva. Se for verdade essa ameaça significa que as forças do presidente eleito provavelmente já estão quase com o poder tomado.

O grande problema dessa guerra são os mortos, calcula-se que o numero de civis mortos hoje passa dos 800. Segundo o site da ONU- “http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/unoci/facts.shtml o número de baixas é de 72, sendo esses 62 militares e 4 civis estrangeiros.

Dia 6/04/2011

A guerra está quase chegando ao fim, pois guerreiros leais ao presidente Ouattara tentam invadir o palácio onde Gbagdo se esconde com sua família. Rebeldes e insurgentes protegem o lugar a qualquer custo, pois sabem que se perderem esse conflito serão presos ou mortos.